O que é educação financeira? Veja 8 dicas!

Entender o que é educação financeira pode ser o começo de um processo de mudança do próprio destino. Afinal, viver com as finanças organizadas é um fator que tem influência em outras áreas da vida. Apesar de parecer um assunto isolado, a saúde financeira traz a possibilidade de realocar recursos e melhorar tudo ao redor.

Enquanto muita gente fala sobre uma série de hábitos que melhoram qualidade de vida, poucos reforçam o lado econômico. Mas em muitos casos estar com as finanças em dia é justamente a engrenagem que falta para o sistema funcionar. Então se você quer saber o que é educação financeira e começar uma mudança, continue lendo este conteúdo!

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Por que preciso conhecer educação financeira?

Primeiramente, entender o que é educação financeira é importante para quebrar um paradigma. Ao contrário de Sócrates, que disse “só sei que nada sei”, muitas pessoas não percebem o que ainda não sabem.

Existe uma ideia de que no Brasil não existe educação financeira. Assim, crescemos acreditando que isso é verdade e aceitando que, de fato, é uma compreensão que nunca teremos. Mas isso não é verdade.

Qualquer um pode aprender sobre educação financeira e, por exemplo, sair do vermelho. Depois disso, é só continuar a trajetória e começar a construir um futuro com mais qualidade de vida.

O que a educação financeira NÃO é

Antes de mais nada, vamos fazer uma pequena lista do que educação financeira não é. Dessa forma, os primeiros mitos começam a cair. Veja quais:

  • Educação formal;
  • Ensino superior;
  • Cursos demorados;
  • Fazer investimentos;
  • Aprendizados que custam caro;
  • Teorias massantes;
  • Palestras de gênios da economia;
  • Ter um emprego que pague bem.

Absolutamente nenhum item dessa lista é imprescindível para quem quer ter educação financeira. Alguns deles até podem estar presentes na vida de quem tem educação financeira, mas não como uma obrigação.

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O que é educação financeira?

Resumidamente, educação financeira é qualquer conhecimento que ajude a entender como o dinheiro funciona. Simples assim.

Para isso, basta um pouco de informação e exemplos. Pessoas com educação financeira costumam reunir quatro características:

  1. Informação: detalhes sobre o dinheiro que você ganha e gasta. Ou seja, isso você já tem;
  2. Organização: colocar tudo na ponta do lápis e definir prioridades;
  3. Planejamento: tomar decisões que sejam escolhas conscientes sobre onde e como o seu dinheiro será gasto;
  4. Disciplina: para manter todos os elementos funcionando e transformar bons hábitos em rotina.

É importante entender que os itens podem ser maleáveis. Por exemplo: o planejamento pode deixar de ser para quitar dívidas e passar a ser para fazer uma viagem. Assim como o item “informação” pode evoluir para algo específico sobre câmbio, moedas virtuais ou bolsa de valores.

O que muda na minha vida?

Pessoas com acesso a informações e conhecimentos referentes à educação financeira costumam ter mais qualidade de vida.

No curto prazo, a ideia é apagar incêndios. Afinal, a maioria dos brasileiros vive no limite dos seus recursos. Então seu foco será quitar dívidas, sair do vermelho e ficar estável. Para isso, será necessário reduzir ou até cortar determinados gastos, mesmo que temporariamente.

Depois, você começa outra etapa, que é a vida sem dívidas. Ou seja, você vai receber seu salário e pagar todas as contas daquele mês. A principal diferença é que, sem dívidas ou contas atrasadas, vai começar a sobrar dinheiro.

Por fim, com um novo estilo de vida e dinheiro na conta, você pode começar a olhar para o futuro. Assim, será possível pensar em um imóvel, uma viagem ou até investimentos, você quem sabe.

Leia também: Onde investir na crise? 4 dicas para não perder dinheiro.

Dicas sobre educação financeira

Confira, a seguir, algumas dicas para praticar a educação financeira.

1- Registro

Anote absolutamente tudo o que você ganha e o que você gasta.

2- Ajustes

Se você gasta mais do que ganha, é necessário mudar isso. Enquanto não for possível ganhar mais, reduza seus gastos para não se afogar em dívidas. O ideal é que os gastos não ultrapassem 90% do que os seus ganhos.

3- Quite dívidas

Antes de fazer outros planos, o primeiro passo é quitar todas as dívidas. Sair do vermelho significa parar de pagar juros e de ser visto como um devedor.

4- Score

Aumente o seu score. Entretanto, se você não sabe o que é isso, leia o artigo: Como aumentar o score?

5- Fale mais

Não tenha vergonha de falar sobre dinheiro. Afinal, todas as pessoas têm salários, dívidas, contas e muito mais. Falar sobre os assuntos ajuda a quebrar tabus e a aumentar a consciência sobre eles.

6- Separe as contas

Essa é uma dica para quem empreende: separe as contas do seu negócio das suas contas pessoais. Não importa se você é prestador de serviços ou se tem uma grande empresa. Além de entender se o seu negócio é viável, você também consegue organizar suas finanças pessoais.

Ou seja, separar as contas é bom para você e para o seu negócio. Então estabeleça seu próprio salário e não misture mais os gastos e pagamentos.

7- Reserva

Com tudo organizado, crie uma reserva financeira. A princípio, ela pode ser apenas para uma emergência. Mas depois que continuar crescendo com constância, você pode começar a planejar o futuro.

8- Conhecimento específico

Depois de estar com o básico da vida financeira nos trilhos, você pode buscar conhecimentos específicos. Não importa se você quer comprar bitcoins, dólares ou ações. O importante é, antes de investir em qualquer coisa, se informar. Isso pode ser através de cursos, palestras, vídeos no Youtube ou até livros.

Leia também: Como economizar dinheiro? 6 passos para organização financeira.

Esperamos que você tenha gostado de entender que educação é um tema acessível.

Se você conhece alguém que poderia aproveitar essas dicas, compartilhe este conteúdo!

E para mais dicas e informações sobre finanças, continue acompanhando o Meu Portal Financeiro.

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