Pegar um empréstimo pode ser uma ótima medida para comprar algo em um valor um pouco mais alto, ou resolver uma situação de emergência. O que assusta muitas pessoas, no entanto, é a taxa de juros, que pode encarecer essa modalidade de crédito e gerar endividamento. Nesse sentido, um empréstimo com garantia de imóvel pode ser a melhor alternativa.
Isso ocorre porque, ao colocar o imóvel como garantia, você dá ao banco uma segurança a mais contra a inadimplência. Assim, eles podem praticar uma taxa de juros menor do que em outros tipos de empréstimo.
Dessa forma, se você quer ver um pouco mais sobre o empréstimo com garantia de imóvel, continue lendo este artigo. Vamos explicar aquilo que você precisa saber sobre como funciona e quais os requisitos para tomar este empréstimo.
Leia mais: O que é um consórcio? Entenda essa modalidade de crédito!
Como funciona o empréstimo com garantia de imóvel?
Em um empréstimo com garantia de imóvel, o bem passa para o nome do banco até que se pague a dívida. Porém, você ainda tem a posse dele, isto é, ainda pode usar o imóvel, alugar ou vender. Neste último caso, de venda, é preciso quitar o imóvel ou passar as dívidas para o comprador, em um contrato registrado em cartório.
Assim, é uma forma relativamente segura de crédito. Com certeza, muito menos perigosa que o cheque especial ou o crédito rotativo, que em 2021 estão, respectivamente, em 124,5% e 335% ao ano. Para se ter uma ideia, o empréstimo com garantia de imóvel tem taxa média 12,5% ao ano, média próxima das menores opções de crédito consignado. Assim, temos uma opção muito boa, principalmente para valores maiores, aqueles que podem gerar uma bola de neve de endividamento.
Porém, tudo isso vem com um custo não financeiro: a burocracia. Para conseguir este empréstimo é preciso reunir uma pequena coleção de documentos, o que pode ser um incômodo para alguns. Isso se justifica por razões de segurança, uma vez que quem coloca o imóvel como garantia tende a tomar empréstimos em valores mais altos.
Deste modo, é preciso levar ao banco os seguintes documentos seus e do imóvel: documento de identificação com foto, certidão de estado civil, dados da matrícula do imóvel e número do contribuinte. Os bancos podem variar de acordo com suas políticas, porém, esses quatro documentos sempre vão aparecer, já que contém informações essenciais. Assim, é possível que a instituição peça alguns documentos a mais.
Aprenda a investir agora!
Conheça o nosso simulador de investimento e faça escolhas inteligentes.
Simular agoraAprenda a investir agora!
Conheça o nosso simulador de investimento e faça escolhas inteligentes.
Como pedir um empréstimo com garantia de imóvel?
Antes de tudo, é preciso fazer o pedido do empréstimo na instituição que você escolher. Há diferentes instituições por aí, então sugerimos que passe um tempo pesquisando taxas de juros, burocracia e confiabilidade dos diferentes bancos e financeiras.
Como grande parte dos serviços de crédito, o processo de conseguir um empréstimo com garantia de imóvel passa por uma avaliação financeira. Afinal, o banco precisa saber quanto é possível ele pode emprestar para você. Para isso, é feita uma análise de crédito, levando em conta seu histórico financeiro e atual renda.
Após isso, é a vez do imóvel ser analisado. Isso porque ele é uma parte muito importante, já que entra como garantia de que o compromisso financeiro será cumprido. O banco faz uma análise jurídica dos documentos, assim como do valor de mercado do imóvel.
Por fim, é assinada a Cédula de Crédito Bancário – o documento do empréstimo. Você recebe o dinheiro, o imóvel passa para o nome do banco ou financeira. É importante salientar que, como dissemos antes, a posse do bem continua sendo sua e você pode ainda usar e alugar o imóvel.
Saiba mais: Telefone Banco Pan: Contato, SAC, Chat, WhatsApp e 0800
É possível perder o imóvel?
Sim, existe esse risco, caso você não pague a dívida. Porém, o processo é demorado, burocrático, custando muito tempo e dinheiro para todas as partes envolvidas. O banco pode levar a casa a leilão, o que normalmente não é tão vantajoso quanto se poderia imaginar.
Assim, é possível também tentar uma negociação, uma vez que o banco pode não ter interesse em continuar o processo. Muitas pessoas, ao assumir dívidas, não sabem disso e ficam anos e anos tentando pagar sem uma negociação.
O fato de que os juros são muito pequenos ajuda um pouco para as coisas não chegarem a esse ponto. Além disso, o processo burocrático ajuda a garantir que o empréstimo não seja tomado de uma forma impulsiva. Isso é bastante importante em termos de finanças pessoais, uma vez que esse tipo de decisão tem que ser racional e refletida.
Por falar em decisão racional: o que mais você precisa quando se trata de gerir o próprio dinheiro são informações. Isso você encontra de sobra aqui, no Meu Portal Financeiro. Dê uma olhada em nossos posts, se você quiser saber mais de opções de crédito, financiamentos, bancos e tudo que precisa para tomar decisões com seu dinheiro.