Sobrou um dinheiro no final do mês e você pensa em uma reserva de emergência? Que tal um investimento seguro, com imposto reduzido e resgate quando precisar? Vem com a gente que vamos explicar tudo sobre o Tesouro Direto.
Essa aplicação pode ser a sua queridinha do mercado financeiro. No entanto, é preciso conhecer melhor como funciona. Existem diferentes tipos de Tesouro Direto. Cada um é indicado para um perfil de investidor. Aqui vamos explicar tudo o que você precisa para escolher o seu.
Leia também: Como fazer investimentos inteligentes em 2021?
O que é o Tesouro Direto
Ele foi criado pelo Tesouro Nacional. A proposta é oportunizar às pessoas o investimento em Títulos Públicos. Sendo assim, ao adquirir um Tesouro Direto você está emprestando dinheiro para o governo em troca de uma rentabilidade.
Com essa definição, você já pode entender o motivo de o Tesouro Direto ser um dos investimentos mais seguros do mercado financeiro. Afinal, o governo ficará em dívida contigo. Sendo assim, é muito menos provável que ele venha a falir, quebrar ou não honrar com os pagamentos. Lembre-se, isso sempre pode acontecer em um investimento.
Pra ficar mais claro, o Tesouro Direto está atrelado à Taxa Selic. Quando ela cai, o rendimento dos produtos de renda fixa, incluindo essa opção, torna-se menos interessante.
Quer saber sobre o rendimento e a melhor opção de Tesouro Direto? Fique com a gente e leia esse conteúdo até o final. Separamos em detalhes as características desse investimento e vamos mostrar tudo para você abaixo.
Características do Tesouro Direto
Vamos para alguns pontos importantes que você deve considerar na hora de investir. Isso vale para o Tesouro Direto, mas você deve considerar essas informações em qualquer outro investimento, veja:
- Baixo risco: essa opção é uma dívida que o governo terá com você. Sendo assim, a chance é pouca de você levar um calote;
- Aplicação inicial baixa: o Tesouro Direto libera investimentos a partir de R$ 30;
- Alta liquidez: você pode resgatar o seu investimento quando precisar. Vale apenas respeitar horários de resgate e movimentação da sua corretora de valores;
- Imposto mais baixo: quanto mais tempo você permanece com o investimento, menos paga de imposto de renda. Essa taxa varia de 15% a 22,5%. Vamos explicar melhor ainda nesse conteúdo, fique com a gente;
- Usabilidade: o Tesouro Direto pode ser usado como reserva de emergência, mas também para ampliar o seu capital. É uma estratégia de curto, médio e longo prazo.
Tipos de Tesouro Direto
Vamos explicar aqui quais opções você pode escolher, veja:
Tesouro Selic
Atrelado à Taxa Selic, definida pelo Banco Central em reuniões a cada 45 dias. A rentabilidade será sempre positiva. Isso vai depender do tempo do seu investimento. Quanto mais tempo, melhor.
Tesouro Prefixado (LTN)
A rentabilidade é anual e conhecida no momento da sua aplicação. Sendo assim, no resgate você vai retirar exatamente o que foi combinado no momento da aplicação no Tesouro Direto.
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F)
A rentabilidade também é definida e conhecida no momento da aplicação no Tesouro Direto. No entanto, duas vezes por ano você recebe juros.
Vale a informação de que toda vez que você receber os juros do rendimento, será descontado a alíquota máxima de imposto de renda sobre o ganho, de 22,5%.
Leia também: Como contratar cartão de crédito online? 5 dicas úteis
Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal)
Essa opção de Tesouro Direto sempre terá um ganho real. Sendo assim, você vai receber um valor acima da inflação. Ele é o famoso investimento híbrido.
Sendo assim, você tem um rendimento prefixado, que é conhecido no momento do investimento. Só que parte desse valor acompanha também a inflação do período, o que pode render mais dinheiro.
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B)
Essa é mais uma modalidade híbrida do Tesouro Direto. Parte do rendimento é estabelecido e conhecido no momento do investimento e a outra parte acompanha a inflação.
No entanto, a diferença é que você recebe juros duas vezes ao ano. Lembrando que a tributação do Imposto de Renda sobre esse valor será de 22,5% no primeiro pagamento e depois vai seguir a tabela regressiva até 15% para juros distribuídos após 720 dias.
Leia também: Quanto rende 100 mil na poupança? Entenda o cálculo aqui!
Custos
Fique atento e conheça direito as taxas do Tesouro Direto.
Existe a possibilidade de uma taxa de custódia. Ela é de 0,25% ao ano sobre o valor investido. No entanto, a cobrança é semestral. A vantagem é que ela não é cobrada nos investimentos superiores a R$ 10 mil no Tesouro Selic.
Tem ainda a cobrança de uma taxa de administração. Esse valor depende da corretora que você escolher para a aplicação. Já o IOF é cobrado até o 29º dia de investimento. Depois disso, você não paga mais.
Para o imposto de renda, você precisa seguir essa tabela de tempo de investimento para recolher o valor, veja:
- Até 180 dias: 22,5%;
- Entre 181 e 360 dias: 20%;
- Entre 361 e 720 dias: 17,5%;
- Maiores do que 721 dias: 15%.
Como investir no Tesouro Direto
Abra uma conta em uma corretora
Escolha a melhor opção para você. Veja qual o valor da taxa de administração, que muda de acordo com cada empresa. Depois, solicite à corretora para que faça seu cadastro junto ao Tesouro Nacional.
Complete o cadastro na plataforma do Tesouro Direto
A corretora enviará um link para esse passo e você deve finalizar o cadastro.
Escolha o título que atende os seus objetivos
Com base nas informações que já disponibilizamos aqui, escolha o melhor investimento para você.
Dê a ordem de compra e comece a investir
É só definir o valor e investir, tudo pelo aplicativo da sua corretora.
Gostou das dicas sobre o Tesouro Direto e as facilidades para investir? Então, acompanhe outras opções do mercado no blog do Meu Portal Financeiro. Você pode colocar o dinheiro para trabalhar para você. Aprenda com a gente!