Tesouro Direto RendA+: Planeje sua aposentadoria de maneira prática

Imagem simbolizando o crescimento do patrimônio no Tesouro Direto RendaA+.

Com o crescimento e popularização dos investimentos, muitas pessoas passaram a buscar formas de se aposentar sem depender única e exclusivamente da aposentadoria fornecida pelo governo por meio do INSS, que acaba sendo insuficiente para cobrir os gastos e custo de vida que vem conforme a idade.

Para resolver isso, o instrumento que melhor se encaixava era a previdência privada, contudo, para dar ainda mais possibilidades aos investidores, em janeiro de 2023 o Tesouro Direto lançou um novo título para os investidores pessoas físicas, que é o Tesouro RendA+.

O que é o Tesouro Direto RendA+?

O Tesouro RendA+ é um título indexado à inflação, semelhante ao que temos ao Tesouro IPCA+, também chamado de NTN-B, inclusive, o Tesouro RendA+ é chamado de NTN-B1.

Esse título foi desenvolvido com uma alternativa à previdência privada para aqueles investidores que buscam um complemento para a sua aposentadoria de maneira mais simples, e com a garantia do Tesouro Nacional.

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Assim como todos os demais títulos IPCA+, o RendA+ possui marcação à mercado, de forma que, até o momento do seu vencimento, o preço unitário do título irá oscilar de acordo com a situação de mercado, podendo tanto subir quanto cair, contudo, caso seja levado até o vencimento, que é o objetivo do título, o investidor receberá exatamente a taxa contratada no momento da aplicação.

Por se tratar de um investimento que tem como foco a acumulação de capital para a aposentadoria, não há uma opção com pagamento de cupom, apenas a possibilidade de resgate antecipado, ou no momento do vencimento.

Atualmente o Tesouro Direto disponibiliza 8 títulos com vencimento a cada 5 anos, indo de 2030 a 2065, possuindo uma remuneração híbrida, atrelada ao IPCA mais uma taxa pré-fixada.

Qual a diferença do Tesouro RendA+?

Afinal, se o RendA+ remunera o investidor de maneira igual a um Tesouro IPCA convencional, qual a sua diferença?

A diferença do Tesouro RendA+ não está na forma como remunera, e sim na estrutura de aporte, pagamento e vencimento do título.

Como padrão, o RendA+ possui a característica de rentabilizar o capital investido até o vencimento, e após o vencimento, o investidor passa a receber durante 240 meses, ou seja, 20 anos, uma renda composta do principal, somado os juros e a atualização monetária de acordo com a inflação.

E após esse período, a renda cessa e o investidor não recebe o capital.

Este título é uma ótima alternativa para planejamento da aposentadoria pelo fato de o investidor poder ter uma previsão muito clara, apesar de não ser exata sobre quanto será o montante no vencimento e a renda recebida, mantendo sempre o seu poder de compra, pois o título é atualizado pela inflação.

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Características do título:

Já conhecemos o que é o título e as suas diferenças dos investimentos convencionais do Tesouro Direto, agora, vamos conhecer melhor as suas características, sendo algumas delas compartilhadas por outros investimentos do Tesouro Direto, e outras mais específicas.

Liquidez diária:

Assim como todos os investimentos ofertados pelo Tesouro Direto, o RendA+ também possui a garantia de recompra diária pelo próprio Tesouro Direto, garantindo a sua liquidez, contudo, é importante lembrar que o funcionamento da liquidez diária funciona apenas até às 13:00, e em caso de resgate antecipado, o investidor pode acabar recebendo um valor diferente por conta da marcação à mercado do investimento.

Contudo, no caso do RendA+, existe uma carência de 60 dias de resgate da aplicação, onde, após isso, é possível vender os títulos normalmente.

Aporte baixo:

Apesar do PU dos títulos normalmente ser bem alto, dentro da plataforma do Tesouro Direto, para pessoas físicas é possível realizar a compra de frações de até 0,01 unidades do título, possibilitando até mesmo que aquele investidor que está começando com pouco consiga ter uma aposentadoria mais tranquila.

Atualmente é possível de se começar a investir com cerca de R$50,00, com alguns títulos permitindo até menos aportes abaixo de R$10,00.

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Taxa de custódia e resgate reduzida:

Com o objetivo de tornar o investimento ainda menos custoso para o investidor e incentivar a poupança de longo prazo, o Tesouro Direto realizou a alteração na forma que a taxa de custódia é cobrada neste título, onde o comum é que seja cobrado uma taxa de 0,20% ao ano em caso de resgate, vencimento ou pagamento de cupom, caso o título tenha essa característica.

Já no caso do Tesouro RendA+, essa taxa é cobrada apenas no caso do investidor resgatar o título de maneira antecipada, conforme a tabela abaixo, e caso o investidor leve o título até o vencimento, fica isento do pagamento desta taxa.

Baixo risco:

Quando estamos falando de risco, na renda fixa, nos referimos ao risco de crédito, que é a possibilidade de calote por parte de quem emitiu o título, no caso, por conta do emissor ser o Tesouro Direto, o seu risco é atualmente o menor possível dentro do Brasil, afinal, estamos falando do Governo Federal

Imposto de renda:

Apesar de ter uma finalidade mais específica, o Tesouro RendA+ ainda assim se enquadra dentro de um investimento de renda fixa, e por não possuir nenhum tipo de benefício de isenção de IR, está sujeito a tabela regressiva de renda fixa padrão, conforme abaixo.

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Momento atual:

Segundo dados fornecidos pelo próprio Tesouro Direto, desde o seu lançamento até agora, o Tesouro RendA+ teve um crescimento expressivo, contabilizando um estoque de R$4 bilhões de reais em 30 janeiro de 2025, que representa uma alta de 150% em relação ao mesmo período de 2024.

Este valor representa cerca de 2,58% de todo o estoque do Tesouro Direto, que atualmente está em R$155 bilhões de reais.

Além disso, espera-se que o título passe a ganhar ainda mais tração com o passar do tempo, por conta do aumento da procura por formas de aposentadoria complementar, em razão do aumento da defasagem do teto pago pelo INSS em relação ao salário mínimo, além de outros fatos como a falta de reajuste do teto da previdência pela inflação, e a necessidade de se ganhar altos salários para conseguir atingir o teto, que acaba gerando uma renda desproporcional ao custo de vida na aposentadoria.

Fora estes pontos, o fato de o RendA+ possibilitar ao investidor uma renda atualizada pela inflação, com remunerações bem mais atrativas que a poupança, além do baixo custo e possibilidade de aporte de pequenos valores, fez com que muitos investidores que possuíam outros investimentos como forma de aposentadoria, até mesmo no Tesouro Direto, migrassem para este título.

Para quem é o Tesouro RendA+?

Assim como qualquer investimento, existe um perfil e objetivos adequados para a sua alocação, no caso do Tesouro RendA+, quando pensamos em perfil, é para aquele investidor que tem como objetivo construir uma aposentadoria de maneira complementar ao que é oferecido pela previdência social, para que , quando chegar o momento em que perca a capacidade produtiva e de gerar renda, possa manter o mesmo padrão de vida sem preocupação.

Agora com relação ao objetivo, é preciso entender que, em boa parte dos casos, esse tipo de investimento pensando em aposentadoria é pensado para prazos mais longos, e por conta disso, é necessário ter paciência, e compreender que podem existir momentos de oscilação ao longo do tempo.

Além disso, é importante entender que, apesar de se tratar de um investimento com liquidez, por se tratar de um investimento com maior oscilação, o valor destinado para esse tipo de aplicação financeira deve ser aquele que existe pouca ou nenhuma possibilidade de ser usado no curto prazo, pois, em caso de necessidade, por conta do resgate antes do vencimento, é possível que receba um valor menor do que o aplicado inicialmente por conta da marcação à mercado.

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Como investir no Tesouro RendA+?

Atualmente o único meio para se investir no Tesouro RendA+ é através da plataforma do Tesouro Direto, contudo, para que tenha acesso a este e outros investimentos disponíveis dentro do Tesouro Direto, é preciso que antes de tudo tenha uma conta em uma corretora habilitada a funcionar pela CVM, e que possua vínculo com o Tesouro Direto, assim, com a conta aberta, basta transferir o seu dinheiro para a corretora, ir para a parte de “Tesouro Direto” dentro do site ou aplicativo, escolher o título, vencimento e o quanto quer investir e finalizar o processo.

Vale lembrar que, caso queira investir mais do que possui de saldo, o Tesouro Direto não irá aceitar a aplicação e irá enviar a você uma notificação via e-mail, relatando o ocorrido e informando as penalidades em caso de reincidência, conforme abaixo:

  1. Caso ocorra uma reincidência de falta de saldo no momento da liquidação do investimento durante o período de 30 dias, o investidor ficará suspenso durante 15 dias de fazer novas aplicações no Tesouro Direto.
  2. Caso após o fim da penalidade ocorra uma segunda reincidência, a suspensão será de 30 dias para novas aplicações na plataforma do Tesouro Direto.
  3. Por fim, caso ocorra uma terceira reincidência dentro dos 60 dias, o investidor ficará suspenso de realizar novas aplicações dentro do Tesouro Direto durante 60 dias.

Caso não ocorra nenhuma reincidência durante o prazo de 60 dias após a primeira notificação, o histórico de ocorrências será limpo.

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Conclusão:

Apesar de ser uma ótima alternativa para quem busca estruturar uma forma de aposentadoria complementar, é importante saber que também é necessário diversificar a sua carteira e aplicar em outros produtos, como forma de diminuir o seu risco e potencializar os seus retornos, através de uma carteira mais sólida e capaz de suportar os momentos de alta e baixa.

Para ajudar você investidor a construir uma carteira sólida e que esteja de acordo com os seus objetivos, o Meu Portal Financeiro, através de seus parceiros, disponibilizou alguns especialistas em planejamento patrimonial para ajudá-lo.

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