É como diz o ditado: o dinheiro não é problema, ele é a solução. Afinal, quem nunca esteve em uma situação de falta de dinheiro? Isso é muito comum, especialmente durante uma crise.
Quando os gastos sobem e a arrecadação desce parece que fica impossível administrar. É nesse período que as contas saem do controle, dívidas são feitas e nossa qualidade de vida despenca. Assim, fica clara a necessidade de administrar as contas de forma mais organizada.
Por incrível que pareça, você pode adotar soluções que não envolvam um bilhete de loteria. Dessa forma, iremos apresentar cinco dicas sobre como sair dessa difícil situação.
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1. Saiba quanto é sua falta de dinheiro
Não tem como mudar a situação, sem efetivamente conhecê-la. Afinal, se você não sabe onde está o problema e qual o tamanho dele, como vai solucionar? Não tem outro jeito: é botar tudo na ponta do lápis.
Mesmo que você tenha uma memória boa, não dá para confiar só nela. Gastos pequenos e cotidianos são difíceis de contabilizar. Além disso, você pode se desorganizar, não perceber problemas e deixar as coisas passarem.
Talvez seja interessante fazer uma planilha digital de gastos. Assim, se evita perder tempo precioso fazendo cálculos e organizando informações.
2. Limite o uso do crédito
Crédito significa juros, juros significam mais contas para pagar no futuro. Se você está com dificuldades agora, pode ficar com mais se não limitar o uso do crédito para o estritamente necessário.
De forma geral, o conselho de não gastar mais do que ganha pode parecer óbvio, mas ele é muito real. Se você consome R$2000 por mês e ganha R$ 1900, só com mágica vai evitar o super-endividamento.
Encorajamos especialmente evitar o cheque-especial. Embora acessível, essa forma de crédito é muito cara, pois os juros praticados são extremamente altos. Caso seja inevitável usar o crédito, procure algum com taxas mais amenas, como o empréstimo consignado.
3. Priorize o pagamento de dívidas
Os juros são os grandes vilões quando se está com falta de dinheiro. Ao longo do tempo, eles podem fazer uma dívida ter uma, duas vezes o seu valor. Dessa forma, você perde poder de compra e acaba atrasando seus sonhos.
Pagar, e pagar cedo, as dívidas não só é um bom conselho de finanças pessoais, como pode ajudar a fazer investimentos futuros. Ao fazer suas dívidas pararem de crescer, você abre espaço para que possa aumentar a própria renda.
4. Tenha objetivos a médio/longo prazo
Um dos grandes problemas quando se trata de finanças pessoais, é que as pessoas tendem a pensar só no curto prazo. Afinal, se você sempre está com falta de dinheiro, sua preocupação é fechar as contas do mês. Mas há um problema nessa atitude.
Se sua preocupação sempre é fechar as contas do mês, por que poupar? Se tudo que passa na sua cabeça é o agora, por que acumular dinheiro? E, assim, de emergência em emergência, as pessoas acabam eternizando a própria situação.
Ter metas a médio e longo prazo é uma forma de concentrar a sua energia para melhorar sua situação financeira. Guardar dinheiro por guardar é uma prática que compensa muito pouco, psicologicamente. Nossa mente precisa de um estímulo, uma meta, para aplicar esforços no mesmo sentido por algum tempo.
Essa meta pode ser uma casa própria, comprar um carro, ou mesmo ter um negócio para chamar de seu. Ela precisa ser tangível e ser estimulante, para que você se sinta estimulado a poupar.
5. Controle o consumismo
Infelizmente, é preciso dizer não às vezes. Seja para seus filhos ou para sua criança interior, para parentes, amigos ou cônjuges. Afinal, não dá para comprar tudo. Às vezes, não dá para comprar nada.
Faça escolhas conscientes e compre apenas o que realmente precisa e quando precisa. Pesquise preços, pechinche, peça descontos. Não faça compras impulsivas, pois você tende a se arrepender depois.
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6. Crie uma reserva de emergência para quando ficar com falta de dinheiro
Imprevistos acontecem e você não pode evitar. Afinal, são imprevistos. O que, no entanto, é possível fazer é criar uma reserva de emergência. Dessa forma, você se blinda contra acontecimentos que, de outra forma, iriam fazer um grande estrago.
Tente guardar um pouquinho todo mês, criando uma reserva de alguns meses de despesas. É interessante investir esse dinheiro em alguma forma de renda fixa, como os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs). Assim, você se protege da inflação – a grande inimiga dos poupadores – e ainda ganha algum dinheiro.
Ter uma reserva de emergência ajuda a evitar, por exemplo, fazer um empréstimo com juros altos ou cair no cheque especial. Evitar os juros significa, ao longo do tempo, fazer mais dinheiro com menos.
Se você quer sair do sufoco da falta de dinheiro e ir em direção à estabilidade financeira, é bem importante estar informado sobre o que ocorre no mundo das finanças. Isso porque saber o banco certo, o empréstimo certo, ou o investimento certo, pode te ajudar a economizar.
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