Se você está se perguntando como sair das dívidas, saiba que essa situação é mais do que normal. Em meio à crise, muitas pessoas perderam seus empregos, sua renda e, dessa forma, não têm como pagar as dívidas. Só no Brasil, em 2020, 65% das famílias brasileiras estavam nessa situação.
O que fazer para sair dela? Quais medidas tomar? Será preciso mudar totalmente de estilo de vida? Ao contrário do que muitas vezes as pessoas pensam, isso pode ser mais simples do que parece.
Isso porque você pode negociar dívidas. Além disso, com um planejamento financeiro de médio prazo, uma pessoa consegue reduzir os impactos do endividamento.
Este texto traz algumas dicas para encontrar a saída para essa difícil situação. Ao final, nós também iremos informar algumas medidas que podem ajudar a não cair de novo nessa cilada.
Leia também: Saiba tudo sobre o Feirão Limpa Nome Serasa e como se beneficiar!
Passo 1: se você quer saber como sair das dívidas, coloque ela na ponta do lápis
Faça uma avaliação completa da situação, pois é necessário conhecer um problema antes de resolvê-lo. Quais dívidas você adquiriu? Quais as taxas de juros? Quantas multas por atraso? De outro lado, liste todas as suas fontes de renda, afinal é com elas que você vai pagar o que deve.
É importante fazer isso não só pelos motivos óbvios, mas também porque saber o tamanho do desafio deixa ele menos amedrontador. Afinal, você não pode vislumbrar como derrotar um gigante sem saber o tamanho dele. Sabendo, já dá para pensar em como fazer – e isso tira bastante o medo.
Então, por mais difícil que possa parecer, junte toda a papelada e coloque tudo em uma planilha. Esse é o primeiro passo para sair das dívidas.
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Passo 2: se planeje
Agora que você tem ideia do desafio, é hora de pensar em como vai superá-lo. É preciso elencar quais dívidas você vai pagar primeiro, até aquelas menos prioritárias. Mas, como fazer isso? Afinal, teoricamente, tudo que está atrasado é prioridade.
É preciso calcular qual vai fazer mais estragos atrasando ainda mais. Quais dívidas têm juros altos? Quais delas têm multas? Que dívidas inutilizam seus meios de pagamento? Quais podem ser resgatadas judicialmente?
Dessa forma, você pode ir saindo aos poucos do negativo. Defina objetivos a longo prazo e metas a curto, avaliando ao longo do processo como está o andamento.
Passo 3: negocie suas dívidas
Você já sabe tudo que está devendo e também por onde começará a pagar. Chegou a hora de tentar diminuir essas dívidas através de uma negociação. Mas por que meus credores iriam querer diminuir o tamanho da dívida? Eles têm interesse que você pague a dívida em algum momento. A inadimplência é um grande problema para empresas de todos os portes, por isso, elas procuram negociar.
É possível também trocar de devedor, através de um empréstimo pessoal. Se você tem, por exemplo, dívidas no cartão de crédito, tome um empréstimo a juros menores do que a dívida para pagá-la. Procure um banco que ofereça crédito pessoal para negativados.
No site do Serasa, que você consultou para saber quais dívidas ativas estão em seu nome, é possível negociar com empresas parceiras do serviço de proteção ao crédito. Uma oportunidade é aproveitar o Feirão Serasa Nome Limpo. Dessa forma, você consegue abater dívidas, juros e avançar na sua jornada rumo ao nome “limpo”.
Passo 4: corte os gastos
Chegamos a uma parte crítica, mas inevitável, da tentativa de pagar dívidas. Você terá de cortar os gastos desnecessários. Veja entre suas despesas quais gastos não são essenciais, troque produtos mais caros por mais baratos.
Pechinche, pechinche e pechinche. Quanto mais rápido as dívidas forem pagas, menor vai ser o valor no longo prazo que você irá cortar. Tente comprar o mínimo no crédito e centralize seus gastos no menor número de cartões possível. Afinal, não queremos bagunçar a ordem que acabamos de criar no passo 1. Uma alternativa mais confiável de crédito talvez seja o crediário.
No limite, avalie quais gastos são dispensáveis por um curto prazo, só até pagar as dívidas. Adie planos, se necessário. No entanto, não exagere na dose. O ser humano precisa de pelo menos um pouco de lazer e outras atividades em geral classificadas como “desnecessárias”. Não crie um plano que você não consiga cumprir.
Passo 5: tente aumentar sua renda
Conseguir uma renda por fora é uma boa forma de complementar o plano. Isto é, trabalhar um pouco mais talvez seja melhor do que cortar determinado gasto. Além disso, é necessário lembrar que sempre vai existir um piso mínimo nas despesas, que não pode ser cortado.
Assim, aumentar a renda é uma necessidade. Em tempos de desemprego, pode ser difícil conseguir, mas não é impossível. Nós temos um artigo aqui no blog falando disso.
Como sair das dívidas… e não voltar mais!
Agora que você disse adeus às dívidas e seu score no Serasa está mais alto que um arranha-céu, é importante não cair de novo nessa cilada. Lembra do primeiro passo? Ele tem uma boa razão para estar nessa lista: frequentemente as pessoas se endividam justamente por perder o controle sobre suas finanças.
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Assim, mantenha um registro do que entra, do que sai. Faça um uso responsável do crédito, cortando gastos impulsivos e mal pensados. Faça investimentos responsáveis de acordo com a sua renda, como cursos de capacitação profissional ou mesmo aplicações financeiras.
Por fim, continue acompanhando o blog. Aqui nós postamos uma série de informações úteis sobre as novidades do mundo financeiro, mantendo você atualizado sobre todos os recursos disponíveis no mercado!