A startup argentina Lemon Cash conta agora com uma funcionalidade valiosa: a compra de criptomoedas por Pix. A função foi incorporada no final de outubro de 2022 e é uma medida que promete mais velocidade nos saques em reais ou moedas digitais.

Com isso, a compra de criptomoedas com Pix pode facilitar o uso da moeda digital, considerando como a função bancária revolucionou o envio seguro de dinheiro desde sua incorporação, em 2020.

Além disso, a Lemon Cash trouxe outros benefícios que podem ser uma alternativa de investimentos em criptoativos. Quer saber mais? Abaixo nós mostramos tudo que você precisa saber sobre as novidades. Confira!

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Conheça a Lemon Cash

A Lemon Cash é uma fintech argentina que trabalha com criptomoedas. A empresa chegou ao Brasil no segundo semestre de 2022 e naquela época já falava em incorporar o Pix em suas operações.

Aliás, a intenção da Lemon Cash é expandir sua atuação exatamente no Brasil, devido a força do nosso país no mercado latino-americano. Na Argentina, já é uma das maiores exchanges de criptomoedas, com mais de um milhão de usuários.

A força da fintech no próprio país é tão grande, que o aplicativo concentra 30% dos downloads de softwares de criptoativos.

Compra de criptomoedas com Pix: como funciona

Após alguns meses no Brasil, a Lemon Cash já colocou em prática a compra de criptomoedas com Pix. O recurso permite ao usuário enviar e receber transferências instantâneas, podendo fazer o câmbio para as criptomoedas oferecidas no aplicativo.

Na prática, isso significa que o cliente consegue receber uma quantia em reais e convertê-la em bitcoin, por exemplo. O contrário também é uma possibilidade, de transformar os bitcoins em reais, para enviar a quantia por Pix.

Por exemplo, se você mantém economias em criptomoedas e precisa mandar um montante em moeda física, conseguirá convertê-las diretamente no app e enviar em poucos instantes.

É bom lembrarmos: o Pix é atualmente um elemento primordial nas transações no nosso país. Afinal, com esse tipo de pagamento, o cliente não paga para mandar dinheiro, independentemente se o destinatário possui uma conta na mesma agência bancária ou carteira digital.

A importância encontra eco em números expressivos. De acordo com dados do Banco Central (BC), já existem registros de 478 milhões de chaves cadastradas entre usuários de empreendimentos bancários. Isso é superior ao dobro da população brasileira – cerca de 215 milhões de cidadãos. 

Benefícios para além da comodidade

É uma mão na roda contar com a funcionalidade, mas existem outros benefícios. Afinal, poder comprar com Pix ajudará os usuários a aproveitar melhor a cotação das criptomoedas, isso porque elas oscilam o tempo todo.

Os clientes da fintech também têm a opção de ativar um recurso de saldos em criptomoedas, com rendimento diário. A aplicação poderá ser feita nas principais moedas digitais do mundo, como Bitcoin (BTC), Cardano (ADA), Ethereum (ETH), DAI (DAI), Polkadot (DOT), Solana (SOL), Tether (USDT) e USD Coin (USDC).

Compra de criptomoedas com Pix: carteira Trust Wallet já aceita a função

Além da Lemon, outras fintechs já entenderam a importância da transferência e aderiram à ideia. A Trust Wallet é uma das que permite a compra de criptomoedas por Pix, desde o segundo semestre deste ano.

No caso da Trust Wallet, o sistema de envio funciona com a ajuda de empresas terceirizadas, como MoonPay, Simplex e Transak. Elas fazem o meio de campo entre a plataforma e o usuário, facilitando todo o processo de câmbio e envio.

Para fazer a transferência, o usuário precisa simplesmente indicar o tipo de criptomoeda e selecionar a opção BRL, correspondente aos reais. Como comentamos acima, uma das startups terceirizadas fará a transação e será responsável por enviar a quantia ao destinatário.

América Latina e Brasil crescem no setor

Os novos recursos com criptomoedas acontecem em um mercado em franca expansão. A América Latina é um dos espaços onde as moedas digitais mais crescem, como define a pesquisa de 2022 da Chainalysis, especialista em blockchain.

Segundo os dados coletados pela empresa, o continente é líder na adoção de moedas digitais em todo mundo, tanto que entre julho de 2021 e junho de 2022, foram recebidos US$ 562 bilhões em ativos.

Sobre o Brasil, os números são ainda mais animadores. O nosso país ficou em sétimo no ranking mundial de adoção de criptomoedas, recebendo US$ 150 bilhões de novos itens entre 2021 e 2022.

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